A Inglaterra foi às urnas no último final de semana para decidir se continuaria ou não na tão conhecida e temida Zona do Euro, onde temos dois líderes distintos, um que luta apenas para manter os países membros por baixo das asas economicamente e outro líder, alemão, que comanda e desmanda em tudo o que se pode e se deve fazer os países membros, mas citarei apenas o meu ponto de vista sobre esta saída que causou um tumulto mas que para mim não passa de uma enorme especulação.
A Inglaterra decidiu muito bem, até porque Bruxelas para mim é como o síndico intrometido que invade a casa de quem acabou de alugar com o intuito de conhecer e sacramentar uma certa obediência por parte do morador, e a Inglaterra cansou disso. Os países membros da UE (União Europeia) não podem dar um passo a mais na própria economia sem ter que pedirem aprovação para Bruxelas, juntamente com a Merkel, porque senão levará com sanções. Seria como o morador recém chegado em seu novo apartamento fosse sair para fazer compras e o síndico aparecesse para dizer sobre quanto e como gastar o dinheiro para a casa, trata-se da economia do país que deve seguir as regras de uma líder da Comunidade.
A Inglaterra saiu e logo em seguida surgiram as especulações, principalmente das agências de rating que não são fiscalizadas e que ninguém sabe quem as gerem a especularem sobre a descida do grau de investimento inglês, e o fizeram, cortaram a nota juntamente com as diversas notícias de que perderão bilhões de £££ com a saída do Euro, mesmo tendo uma moeda bem mais forte que o Euro e uma economia sólida, mas parece que ir contra aos interesses de uma Chanceler e de Bruxelas faz mal a saúde econômica de um país que possui muita força no cenário mundial.
A maioria atualmente só sabem dizer que foi um erro, mas não vejo isso como um erro, sou até mesmo a favor de que Portugal se junte a Espanha para saírem do Euro e realizarem uma moeda única com uma grande economia, e se o fizessem poderia causar o término do Euro devido a grandiosidade de recursos e de mercado que os dois países possuem, e vejo a Inglaterra a abrir o caminho para outros países fazerem o mesmo que ela, até porque a especulação atual desaparecerá quando todos virem o quanto a Inglaterra irá crescer sem ter a necessidade de apresentar as contas de tudo e de todos para Bruxelas e para a Titia Merkel, e já direi algo sobre o porque de pensar que a Inglaterra irá crescer muito mais do que o normal, isso se os especuladores deixarem.
Inglaterra agora não responderá mais para Bruxelas e para a Titia Merkel, poderá fazer acordos comerciais independentes com outros países, sendo que responderá apenas para a OMC (Organização Mundial do Comércio), mas em relação a impostos e benefícios fiscais, seguirá algo diferente dos países do Euro, o que beneficiará em muito a economia do país porque poderá atrair empresas e obter um crescimento econômico acima da média atual que há no Euro.
As empresas procuram benefícios para instalarem-se e desenvolverem o seu trabalho nos países onde estão, se a Inglaterra trabalhar conforme há no Brasil, onde cada Estado atribui um benefício fiscal para trazer empresas, poderemos ver uma revolução empresarial de grande porte na Inglaterra que consequentemente afetará os países do Euro, porque não precisará responder aos critérios tendenciosos de Bruxelas e principalmente, de Merkel.
Muitos podem pensar que com a saída da Inglaterra do Euro ela ficou a perder, mas não é isso que existe atualmente, o que realmente há é o fato de muitos especularem negativamente sobre esta saída, sendo que poucos são os líderes que dizem o contrário, sendo o que o principal foi Barack Obama, o grande líder mundial já declarou que não há alarmes sobre esta saída e que estão praticamente a fazer uma "tempestade num copo d'água". E a maioria tem que seguir o exemplo de Barack Obama, porque esta especulação não deverá durar muito tempo, e quando sumir veremos a força da Inglaterra fora do Euro.
Para os demais países, com economia mais fraca, poderá ser uma mais valia termos a Inglaterra fora do Euro, porque se pensarmos em tratados comerciais, a Inglaterra não responderá a Bruxelas e a Merkel, responderá por sí própria, os países terão grandes negócios pela frente para fazer com a Inglaterra, porque agora o diálogo será mais "aberto", sem intromissões.
Deixaremos de lado as especulações para vermos o que acontecerá em um futuro próximo, até porque a pressão ainda existe por parte da Titia Merkel (que é quem realmente manda e desmanda no Euro) e seus paus mandados para que o processo de saída do Euro seja rápido, mas esquecem que neste momento a Inglaterra está sem um líder governamental porque após a decisão nas urnas o Titio David Cameron pediu para sair.
Veremos os próximos capítulos desta saída monstruosa, porque muita coisa ainda irá acontecer, mas de uma coisa é certa, a porteira do Euro com esta saída que muitos desacreditavam está escancarada para outros saírem em debandada de uma Zona Euro fragilizada, limitada e principalmente especulativa em relação a diversos de seus Estados membros.