O Meu Relato Sobre a Covid-19.

Neste mais novo texto do meu querido e pequeno Blog, escreverei a todos os queridos leitores e visitantes um relato, uma visão diferenciada sobre a Covid-19, não será baseada em opiniões de médicos e de cientistas, muitos menos em grupos de redes sociais que muitas vezes defecam através dos teclados, mas será baseado no que passei e que ainda passo, devido ao vírus ter adentrado duas vezes em casa.

Como muitos sabem, este vírus surgiu no final de 2019, mas no início de 2020 muitos médicos indicavam que se tratava de apenas uma gripe, diziam isso pelo simples motivo de fazer parte da mesma família de vírus conhecida como Sars-Cov. Provavelmente muitos no mundo já tiveram alguma vez uma gripe devido a esta família de vírus, e por isso no início não imaginavam que uma nova estirpe faria tanto estrago em muita gente, mas apenas quando começaram a obter mais informações sobre o número de casos e a gravidade dos mesmos é que perceberam o mal que a Covid-19 estava a fazer nas pessoas. Eu mesmo não os culpo por isso, mas este vírus, esta pandemia é ainda uma incógnita na vida.

Como muitos que me conhecem e acompanham o meu querido Blog, ou que apenas não me conhece mas que acompanham o meu querido Blog e como muitos que me conhecem mas que não acompanham o meu querido Blog, sabem que no início do ano de 2021 a Covid-19 adentrou cá em casa, no final do mês de janeiro ela nos pegou firme e forte. Sendo eu a pessoa mais afetada e com menos sintomas da família ao ponto de adentrar ao hospital no dia 29 de janeiro e somente sair a 23 de abril.

Neste momento penso sobre como devemos pensar sobre a Covid-19, porque no meu caso eu tive apenas febre constante até chegar ao hospital ao sétimo dia de infecção e nada mais, a minha esposa teve praticamente todos e menos febre, meu filhos tiveram mais sintomas do que eu e que passaram ao final de uns cinco dias. A minha febre não cessava e quando fui parar ao hospital a minha saturação encontrava-se abaixo dos 70, sendo que o normal é no mínimo 90.

É estranho pensarmos neste vírus e nos sintomas, porque em cada pessoa ele atinge de uma maneira diferente, enquanto alguns quase morrem, outros sequer possuem sintomas, e acho que é por isso que devemos respeitar mais uns aos outros, respeito quem não acredita no vírus e na sua potencialidade de agravar a saúde das pessoas, mas respeito ainda mais quem respeita o próximo e não prolifera o vírus na sociedade.

A Covid-19 me fez passar quase três meses em um hospital, perdi peso e tive de reaprender a andar e devido a uma traqueostomia a minha voz demorou para voltar ao normal, tive e tenho sequelas após um ano da minha contaminação, e isso as pessoas provavelmente sequer sabem. Tive de fazer reabilitação e fisioterapia, além de TAC´s (possuo uma nova para realizar em maio) e testes físicos e pulmonar, a minha capacidade pulmonar estava muito baixa, possuía tremores ao ponto de não conseguir colocar uma colher de chocolate em pó num copo de leite, tudo isso foi ficando para trás, mas infelizmente algumas coisas ainda ficaram, como cabelo enfraquecido e perna esquerda com uma situação que ainda me irrita muito.

Por estar tanto tempo fechado em um hospital, sem acesso ao ar e tempo exterior, o meu corpo ainda não se adaptou as adversidades do tempo, quando surge o frio, uma massa de ar polar, a primeira coisa que me acontece é de ficar com a garganta a arranhar, o interessante é que esta situação da garganta é um dos sintomas da atual variante da Covid-19. Fico sempre com a garganta a arranhar, nariz a escorrer, secreções constantes (sintomas da Covid-19), parece que o corpo está a lutar contra os "corpos estranhos" que o mundo exterior disponibiliza a todos nós.

Como sabemos há uma nova variante da Covid-19, dizem que é mais transmissível mas que não possui a mesma gravidade das anteriores, também temos mais pessoas vacinadas, muitas destas já tiveram a doença, mas mesmo assim voltamos a nos infectar, e isso ocorreu cá em casa, quando na semana passada a Mamis Panda deu positivo para a Covid-19.

Como havia citado anteriormente, é mesmo estranho este vírus, de um dia para o outro a minha esposa acordou cheia de dor na garganta, como possuíamos testes rápidos em casa, nós os dois fizemos e o mais interessante é que ela deu positivo e eu negativo. Estamos no mesmo teto, na mesma cama, sentados um ao lado do outro na mesma mesa, e ela deu positivo e eu negativo. Repetimos o teste através de profissionais de saúde e o resultado foi igual, estranho pra caralho este vírus.

Ficamos todos de máscaras em casa, menos a Brutinha Monstrinha por ter apenas quatro aninhos, nem eu, nem o Tontosão e nem a Brutinha Monstrinha ficamos positivos quando realizamos o teste após quatro dias através de profissionais de saúde, e os sintomas dela eram o mesmos que eu tive quando chega, ou chegava, o tempo frio, com exclusão do cansaço que ela sentiu durante alguns dias.

Em casa eu raramente fico gripado, constipado, resfriado ou algo do gênero, a única vez que eu tive uma gripe forte foi em 2009 ao ponto de me doer muito a cabeça, algo que eu sequer tinha passado na minha vida, e esta Covid-19 me pegou e não me forneceu os sintomas de uma gripe, e a minha esposa teve novamente e eu não passei por ela novamente, fiquei negativo, logicamente que a minha preocupação foi intensa devido ao fato de eu voltar a ter e repetir a mesma merda que ocorreu comigo em janeiro de 2021, mas graças a Deus ultrapassamos mais uma adversidade juntos.

Este meu relato poderá ou não servir para muitos pensarem no quanto este vírus consegue ser traiçoeiro em relação as pessoas, sem pensarmos em como poderemos reagir a uma infecção porque o nosso corpo luta contra os males dos vírus, e por ser traiçoeiro é que eu fico preocupado quando vejo pessoas que sequer possuem respeito e educação pelo próximo, porque o que não poderá fazer mal a ti, poderá fazer mal a outros.

No dia anterior a este texto, eu tive um mal estar, tive febre e diarreia, fiquei a avaliar a minha saturação a cada quinze minutos, fiquei muito preocupado porque a minha esposa seguiu as recomendações dos médicos e deixou de utilizar máscara no dia 13 de abril. E quando passamos por algo que mexe conosco e com a nossa saúde, qualquer mal estar nos preocupada, meu filhote ficou preocupado quando eu comecei a ficar mal ao lado, provavelmente o fez lembrar de janeiro de 2021, mas hoje já estou bem melhor, consigo peidar sem me cagar todinho...

Então é isso, o meu relato sobre a Covid-19, um vírus que ainda causa um certo estrago, muitos sequer pensam no próximo, infelizmente estamos sempre a um ou mais passos atrás dele, porque só sabemos que estamos positivos quando os sintomas aparecem. Espero que esta porra torne-se numa gripe sazonal, que não faça mais mal do que já fez, que possamos voltar a vida anterior a ele, e principalmente em relação às crianças que já afeta o desenvolvimento delas a todos os níveis.

Paz e amor no mundo e cuidem-se por favor.

Amor X Paixão.

Neste mais novo texto do meu querido e pequeno Blog, escreverei a todos os queridos leitores e visitantes uma simples opinião, visão, percepção e algo mais sobre as duas palavras que dão o título a este novo texto, o amor e a paixão. Tentarei ser o mais lúcido possível porque trata-se de assuntos que muitos dizem conhecerem mas que as vezes não conseguem compreender e entender, então espero dar uma explicação boa e eficaz sobre esta diferença entre dois sentimentos, acho que será um simples contributo.

Sempre ouvimos dizer que o "amor é cego", mas eu acho que a paixão cega muito mais que o amor, porque a paixão nos faz cometer loucuras em um curto espaço de tempo e também nos cega ao ponto de deixarmos de ver os defeitos da pessoa por quem nos apaixonamos, ao contrário do amor, que quando amamos enxergamos tudo e mais um pouco da pessoa amada e mesmo assim estamos sempre ao lado dela para o que der e vier.

A paixão é algo interessante, no meu modo de ver trata-se de um sentimento avassalador mas com pouca duração, a paixão nos cega por um determinado período de tempo em relação a pessoa ao nosso lado, tanto que logo que nos apaixonamos já começamos a dizer que estamos a amar, porque a pessoa é perfeita e não há de errado e nada que irá nos separar, mas basta um deslize e vermos um pequeno defeito ou algo que nos desanime em relação a pessoa ao nosso lado e o relacionamento acaba, e as vezes mesmo sem enxergarmos o motivo, o simples fato de sofrer uma decepção é o motivo para encerrarmos o relacionamento.

O mais interessante na paixão, é que toda a intensidade deste sentimento dura um curto espaço de tempo, por mais forte que seja ele acaba por não ser duradouro, infelizmente acaba rapidamente, em poucos meses e poderá chegar aos poucos anos, isso no meu modo de pensar. A paixão é forte e intensa e acaba por fazer fazer estragos, ao ponto de pessoas que amam a(o) parceira(o) a(o) deixarem para viverem uma paixão, e na maioria das vezes quando esta paixão acaba sentem-se envergonhados e destroçados ao ponto de optarem por não voltarem a pessoa amada, e vemos muito disso, principalmente quando envolve pessoas públicas. A impressão é que a paixão foi feita para os olhos e o amor feito para o coração.

O amor é lindo, mas não é cego, o amor possui uma certa intensidade mas faz com que o nosso coração esteja aberto para tudo o que aconteça com a pessoa amada, no amor não há cegueira e aceitamos todos os defeitos e qualidades da pessoa que amamos. Quando amamos estamos a ver tudo, e percebemos que no amor temos muita força para lutarmos juntos contra todos os obstáculos e adversidades, já na paixão é diferente, na primeira adversidade parece que a paixão diminui. No amor vemos que com o passar dos anos e com acontecimentos diversos as pessoas mudam, mudam fisicamente e mentalmente, mas isso não afeta o amor em si porque parece que ele nos prepara para estes acontecimentos, para alterações físicas e mentais, mesmo quando olhamos para o lado e vemos que a pessoa que amamos já não possui mais aquela imagem que foi desaparecendo com o passar dos anos e continuamos amá-la da mesma maneira.

Quando amamos vemos todos os defeitos e qualidades da pessoa ao nosso lado, e por amarmos superamos tudo isso para estarmos ao lado desta pessoa, mesmo após anos ao lado da pessoa começamos a ver que o amor supera muita coisa, mesmo quando o amor perde para uma paixão porque pensamos que estamos a viver num marasmo, mas na verdade estamos num porto seguro, mesmo que seja algo cotidiano e que não haja nenhum tipo de atividade diferenciada do normal ou alguma aventura, por isso as vezes o amor é deixado de lado porque optam por viver uma paixão que trata-se de uma aventura, coloca em risco a estabilidade de um amor longo por causa de uma paixão que poderá não durar muito tempo.

Quando o amor nos alcança vemos que quem está ao nosso lado possui defeitos e mesmo assim estamos ao teu lado, vemos a qualidade, estamos sempre prontos para a pessoa, no amor as coisas fluem em uma velocidade mais lenta do que a da paixão, mas trata-se de uma velocidade contínua e sem extremos, mas com muita força para superar os obstáculos futuros. Na paixão vemos tudo muito intenso no início e quando a intensidade diminui a paixão termina, já no amor a intensidade será sempre a mesma e será sempre mais forte a partir do momento em que trata-se de um amor verdadeiro.

Logicamente que comparar o amor com a paixão é algo realmente muito difícil, na minha concepção é possível uma pessoa que ama se apaixonar por alguém por tratar-se de sentimentos distintos, porque a paixão é forte com curta duração, o amor é um pouco mais fraco e de longa duração, a paixão nos cega de imediato e nos faz perder um pouco a noção sobre tudo de bom que estamos a passar no amor e nos faz pensar apenas nos maus momentos, já no amor vemos tudo e mais um pouco e aceitamos a pessoa como ela é, estando presente nos bons e nos maus momentos.

No amor conseguimos suportar dores intensas, são diversas dores que na paixão ao começarmos a sentir já optamos por sair logo, porque parece que não nos atrai a sensação de dor. Sofrer por amor é normal, porque bastar estarmos ao lado de quem amamos e esta pessoa sofrer de algum mal e que já começamos a sofrer devido a situação da pessoa amada. A paixão não está preparada para isso, parece que a dor alheia não nos faz bem e optamos por deixar de lado a pessoa que está sofrer para não termos em nossos ombros a dor que está a passar a pessoa ao nosso lado.

Sei que poderei estar errado em relação aos dois sentimentos, poderei encontrar pessoas que duvidem deste meu ponto de vista, há muita gente que estuda os sentimentos das pessoas e que escrevem livros e realizam palestras sobre este sentimentos e que provavelmente possuem uma visão totalmente diferente da minha, eu que sequer estudei e li sobre estes dois sentimentos e optei por escrever sobre eles baseando-me apenas no que já vivi, no que já presenciei e na minha experiência de vida e conhecimento de pessoas.

Mas em relação aos dois sentimentos, o importante é aproveitá-los ao máximo e sermos felizes, independentemente da duração do relacionamento e se é amor ou paixão, que vivam estes sentimentos ao lado da pessoa que escolheram, esqueçam os comentários negativos sobre a pessoa que escolher em um determinado momento da vida para ser feliz, sejam alegres, sinceros e conversem sobre tudo e mais um pouco, e para saberem se o que realmente sente é amor ou paixão, simples, deixem que o próprio tempo encarregar-se-á de lhes mostrarem.

Paz e amor no mundo, e cuidem-se por favor.