Infelizmente na guerra civil que ocorre diariamente no Rio de Janeiro, uma vereadora foi assassinada juntamente com o seu motorista, e uma colega que os acompanhavam conseguiu escapar com alguns ferimentos, este caso ganhou notoriedade, ultrapassou as fronteiras do Brasil e virou notícia também em outros países, ganhou valor, ganhou música, ganhou muita coisa, até mesmo barbaridades escritas na tão valiosa e vaidosa Internet, foi um assassinato que não passou despercebido aos olhos de muitos, porque quem foi assassinada foi uma vereadora que lutava contra a corrupção e outras coisas no Rio de Janeiro.
Infelizmente no Brasil, em muito no Rio de Janeiro, há o bandido que é bandido, há o polícia que é bandido e há o político que é bandido, e quem foi morta lutava contra o polícia que é bandido, denunciava vários casos de corrupção, e nas últimas notícias, há um princípio de investigação que mostra uma possível participação da "polícia que é bandida", e isso é mal porque sempre achamos, ou achávamos que a polícia tem que ser a nossa amiga com muito respeito, e também demonstra algo que há décadas ocorre no Rio de Janeiro em relação a classe política, esta que finge estar tudo bem mas está tudo mal.
Esta morte foi muito valorizada, com artistas e com uma enorme repercussão, mas infelizmente não são todas que ganham a notoriedade que esta ganhou, provavelmente se ganhassem, o Rio de Janeiro estaria bem diferente de atualmente, até porque, dias depois do assassinato da vereadora, um pai foi assassinado a frente do próprio filho, e este não ganhou música de artistas ou notoriedade internacional, infelizmente, há dois pesos e duas medidas.
Poderia haver uma terceira medida, que envolvem todos os policiais de bem já assassinados em serviço ou não no Rio de Janeiro, e estes, que são pagos por todos, jamais recebem alguma atenção maior quando morrem ao tentar impor algum tipo de ordem e condições para os cidadãos de bem andarem de um lado a outro sem serem abordados por bandidos.
Parece que no Rio de Janeiro há um acordo entre quase todas as partes envolvidas, porque a única que parece não estar envolvida nos acordos é uma grande parte da população de bem, porque a vereadora assassinada, como sempre se descreveu, veio da favela, e quem conhece ou procurar conhecer como funciona as favelas do Rio de Janeiro, sabem que se uma não está a ser comandada pelo "bandido que é bandido", está a ser comandada pela "polícia que é bandida".
Com esta situação de calamidade e algo mais, é quase muito visível que os políticos atuais fazem acordo com alguma parte dos bandidos, até porque os antigos já o fizeram e deixaram bem claro isso durante os Jogos Pan-americanos, e provavelmente ao começar a denunciar casos de corrupção que envolvem uma parte dos bandidos, a parte acusada optou por assassinar a vereadora.
Com a morte da vereadora, vimos também algo que anda a ocorrer diariamente nas redes sociais e que demonstra cada vez mais o elevado grau de ignorância, estupidez e analfabetismo político que existe não apenas no Rio de Janeiro mas em todo o Brasil, uma guerrinha ridícula entre as "direções", direita e esquerda", palavras sem noção, ofensas sem tamanho só porque quem foi assassinada era de um partido político de "esquerda". Como se a vida de alguém, a partir de uma escolha partidária, valesse mais ou menos depois de morta conforme o partido que escolhera.
O problema maior do Rio de Janeiro, não se trata apenas de valorizar uma morte entre outras centenas ou milhares que já ocorreram ou que ocorrem diariamente, semanalmente ou mensalmente, o problema maior é que infelizmente esta situação não tem prazo para terminar, com políticos omissos e bandidos, e provavelmente financiados por bandidos, e até mesmo protegidos por bandidos, quando chegam ao poder não lutarão por melhorias na cidade porque o investimento foi alto, investir no caos de uma cidade durou muito tempo e não será em meses ou até mesmo anos que algo irá mudar.
Provavelmente este assassinato será mais um que terminará em "pizza", porque virão outros assassinatos, se terão outros políticos ou não?? Isso dependerá em muito dos acordos pessoais de cada um e também da origem de cada um, do financiamento, do círculo de "amigos", dependerá de muitos fatores que determinará para qual o lado da bandidagem que o "político que é bandido" irá escolher.
Ficaremos a espera dos desdobramentos da investigação nos próximos capítulos em relação a investigação do assassinato da vereadora, porque já tivemos no passado alguns casos que envolveram grandes personagens envolvidas na podridão da política brasileira que caíram no esquecimento e jamais voltaram a investigar porque provavelmente a situação poderá ser bem pior do que muitos imaginam.
Que descansem em paz todos aqueles que perderam a vida devido ao descaso político no Rio de Janeiro e em todas as regiões do Brasil, e também do Mundo.
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