Neste mais novo texto do meu querido Blog venho escrever sobre uma ausência que a maioria dos brasileiros sente há vinte anos, uma perda enorme para um país escasso em ídolos e principalmente em pessoas que contribuam para uma boa imagem do país fora deste país tão injusto e mal gerido, porque há vinte anos perdíamos o nosso querido Ayrton Senna em uma trágico acidente da Fórmula 1 no circuito de Ímola na Itália, mas com alguns dias atrasados.
Infelizmente o nosso grande ídolo no esporte faleceu no dia 1 de Maio, o dia conhecido como o dia do trabalho, e o mais interessante é que nestes vinte anos de perda e de saudade por parte de milhares de brasileiros e de toda a sua família este acontecimento tornou-se mais importante do que a luta por melhores condições de trabalho, de salários e de benefícios para todos os trabalhadores responsáveis por movimentarem a economia estagnada deste Brasil, mas este novo texto é sobre a saudade que todos que tiveram a oportunidade de o verem pela televisão durante muitos Domingos através da péssima Rede Globo de televisão.
Há muitos que provavelmente só ouviram falar sobre o nosso Ayrton Senna após a sua trágica morte, é realmente uma pena vermos que milhares de jovens não tiveram esta oportunidade, porque agora possuem a oportunidade de verem apenas uma Fórmula 1 decadente com regras ridículas e jogos de equipes que não facilitam em nada o esporte em si, mas para os que são ligeiramente velhos como eu, nascidos nas décadas de 70 e 80, conseguiram prestigiar este belo piloto de Fórmula 1 em seu auge e com toda a sua dedicação em mostrar como ser o melhor e em como levar a imagem de um país a frente de tudo e de todos.
Lembro-me bem de como era arrojado e imponente em suas corridas, pude ver corridas magistrais deste nosso grande ídolo que muitos jamais esquecerão, lembro-me de uma corrida no Japão que ele teve problemas na largada e em uma belíssima recuperação conseguiu ganhá-la em cima de seu maior rival e que demonstrou toda a sua humildade quando compareceu no enterro de nosso ídolo e ajudou a carregar o caixão, o saudoso Alain Prost que também foi um ótimo piloto e que dentro das pistas sempre foi um grande concorrente do nosso ídolo.
Lembro do nosso ídolo com um carro bem inferior a ganhar corridas maravilhosas, a realizar uma das maiores ultrapassagens que já assisti em toda a minha vida no grande Damon Hill com um simples "jogo de corpo" e consequentemente a abrir vantagem para chegar em primeiro na corrida, e o nosso ídolo que é conhecido como o "Rei de Mônaco" a ganhar uma corrida com um carro inferior a segurar outro grande piloto por algumas voltas para tornar-se o grande vitorioso, então com toda esta perseverança e dedicação o nosso ídolo Ayrton Senna serviu de inspiração para muitos que hoje praticam este "esporte".
Infelizmente poderíamos ter atualmente uma nova geração de Senna em nossas vidas e em nossos Domingos na Fórmula 1, mas devido a grande perda a família não autorizou o grande sobrinho do nosso ídolo a seguir os passos do Tio, então ficou defasado e quando retornou ao automobilismo e consequentemente a Fórmula 1 não obteve um ótimo rendimento, o que acho realmente uma pena para o esporte.
Infelizmente o nosso ídolo ficará na memória de todos que acompanharam e acompanhavam a Fórmula 1 há mais de vinte anos, porque o nosso ídolo que sempre orgulhou-se por ser brasileiro e por colocar acima de todas as demais a nossa Bandeira e que deixou os nossos Domingos ainda mais tristes e descontentes por percebermos a sua ausência, e este gesto de amor ao país ficou para trás depois desta enorme perda naquela curva que sentenciou o seu destino e porque muitos deixaram para trás o amor ao país, até porque em vinte anos muita coisa mudou e fez com que muitos deixassem de lado o amor a pátria que o nosso eterno ídolo possuía, e espero que toda a dedicação e perseverança que o nosso ídolo tanto possuía sirva para que todos os trabalhadores deste país ultrapassem os obstáculos que muitos impõem, e que a família possa viver em plena harmonia e paz por muitos anos mesmo a saber que a ausência será sentida pelo resto de nossas vidas.
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