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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O "coice" alimentar na União Europeia.

Provavelmente a notícia de que muitos fabricantes de alimentos congelados que utilizam carne de cavalo na sua confecção ainda não chegou no Brasil, mas se já chegou peço desculpas por estar um pouco desatualizado, mas por aqui, na União Europeia, a notícia caiu como uma bomba e a cada dia que passa o leque de empresas que comercializam produtos com a indicação de que possuem apenas carne bovina mas que possuem também carne de cavalo vai aumentando, e assim a imagem tão restritiva da União Europeia vai sendo desmitificada através de alimentos que estão sendo comercializados, ou que eram comercializados, sem praticamente nenhuma fiscalização.
O meu querido Blog é acompanhado por queridos leitores e visitantes de alguns países onde foram encontrados alimentos com a indicação de que possuem apenas carne bovina mas que possuem em seu meio a carne eqüina, e espero que não tenham feito mal algum, já que em algumas reportagens há indicação de que o seu consumo, desde que a carne seja bem tratada, não manifesta nenhuma complicação a saúde de quem a come.
Provavelmente o fato de ser encontrada carne de cavalo em diversos alimentos congelados de diversas empresas poderá caracterizar como a "ponta de um iceberg" de um grande problema alimentar, porque quem reside na União Europeia, no caso eu resido em Portugal, é possível se deparar com alimentos, congelados ou não, com apenas uma simples indicação de onde foi fabricado e nada mais, e isso é realmente estranho para uma "união" que impõe diversos embargos a diversos países de fora da União Europeia.
Quem ter por hábito ler o rótulo dos produtos antes de adquiri-los leva um susto, mas para quem já acostumou é realmente normal se deparar com a informação de que o produto é produzido na União Europeia e nada mais, e isso para quem é acostumado em fazer compras sabe muito bem que com apenas uma simples informação de onde é fabricado o produto não consegue ser vendido, e o fato de muitos alimentos possuírem carne de cavalo junto com carne bovina não me assusta, porque poderá vir muito mais além deste "coice" alimentar, e realmente o que está ainda por vir é o que realmente me assusta.
É realmente estranho ver que grandes empresas comercializavam produtos com carne de cavalo com a indicação de que desconheciam esta situação e isso demonstra a falta de fiscalização por parte delas em relação a origem de seus produtos, sendo elas a Nestle, a Iglo (não sei dizer se há esta marca no Brasil) e o Ikea (que possui um mercado dentro de cada loja com produtos suecos), porém, se olharmos a cadeia de produção dos produtos destas empresas verificaremos que desde o produtor até o consumidor final há diversas empresas envolvidas e provavelmente no meio de todo este processo é que há a introdução da carne de cavalo, e provavelmente realizam este procedimento com o intuito de aumentarem o lucro já que aumentam a quantidade distribuída para as grandes empresas.
Para quem pensa que a União Europeia fiscaliza regularmente os alimentos estão muito enganados, porque só agora, após anos de comercialização dos produtos, que conseguiram descobrir esta situação, sendo que em Portugal também há outra situação em relação ao óleo alimentar (óleo de cozinha), que há um hipermercado que vende um óleo de soja da marca própria que possui 80% de soja transgênica na sua elaboração e que é proibido, mas encontrava-se a venda há muito tempo.
O simples fato das autoridades europeias encontrarem situações alimentares que não condiz com o alto rigor e prestigio que possui atualmente em diversos segmentos só demonstra o quanto é frágil a sua fiscalização, onde nas prateleiras dos hipermercados eram comercializados produtos com a indicação de serem fabricados com 100% de carne bovina mas que na verdade possuía um determinado percentual de carne eqüina.
Não tenho nada contra a carne de cavalo, porque já foi realizada uma reportagem com um açougue que comercializa a carne de cavalo e ficou provado que a carne além de saborosa é mais barata do que a carne bovina, porém, sou contra ao fato de comprarmos um artigo com a indicação de uma coisa sendo na verdade outra, e através desta fragilidade na fiscalização de produtos alimentares na União Europeia mostra o quanto temos de ficar atentos a cada produto adquirido nos hipermercados, porque a maioria deles indicam apenas "produzido na UE", e isso para mim é muito pouco já que tenho total interesse em preservar a minha saúde e a saúde da minha família.

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