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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Falta de Noção Parte XV - Atendimento Hospital S.I. São Paulo - Brasil.

Infelizmente venho expressar a todos os queridos leitores e visitantes do meu querido Blog uma situação constrangedora que envolveu a minha saúde, algo que já havia escrito e que agora sou obrigado a enfatizar ainda mais esta situação, e neste novo texto não irei divulgar o nome do hospital particular por onde passei cinco horas para realização de triagem, preenchimento de ficha, consulta com uma médica, realização de uma Tomografia e volta para a minha casa para evitar algo desnecessário a minha rica vida tão vivida e tão sobrevivida.
No último Sábado após as 16 horas percebi que o lado esquerdo da minha face encontrava-se paralisado, mas não havia outros problemas e assim pude comparecer normalmente ao meu dia de trabalho, e durante o período de trabalho que iniciou-se no final da tarde até o período da noite não tive problemas em relação ao desenvolvimento da fala, mas a face não voltou ao normal e continuou paralisada e continua do lado esquerdo.
Realizei o meu trabalho normalmente e ao chegar em casa e conversar com a minha esposa ela orientou-me a ir ao hospital, e após realizar um pequeno lanche optei por dirigir-me ao hospital particular mais próximo a minha residência, o S.I., e posso dizer que não foi uma boa ideia já que da última vez o tempo que fiquei desde o início até o fim do processo foi demorado, mas na madrugada deste Sábado para Domingo penso que foi ainda pior e já citarei o porque.
Cheguei por volta da 00:00 e peguei a senha, e nela constava o número U0001, então naquele instante eu era o primeiro e realmente era porque não havia nenhuma pessoa para realizar uma consulta de urgência, e assim que eu entrei no Pronto Socorro o segurança foi em busca de uma pessoa para realizar a minha triagem, e passados alguns minutos realizei a triagem e em seguida voltei a recepção para o preenchimento de uma ficha e consequente ver que a minha cor de urgência era a cor verde, esta que é o terceiro grau de urgência de um total de quatro, e aí percebi que a situação iria complicar-se em relação ao tempo em que ficaria no hospital.
Passados mais uns bons minutos fui chamado pela Doutora, onde foi realizado alguns testes para verificar se realmente a minha situação não era derivado de um início de AVC, e ao realizar os pequenos testes de força, levantar as pernas, sorrir, falar, mexer a língua e algo mais foi solicitado por precaução a realização de uma Tomografia, e foi aí que o tempo de espera foi bem maior do que eu imaginava que seria, sendo possível ver praticamente o filme nacional O Bem Amado que estava a passar na televisão, no Corujão, uma sessão de cinema que passa bem tarde da noite.
Fui questionado sobre a hora em que havia comido e se era alérgico a algum medicamento, e após uns bons minutos perguntei quanto tempo deveria esperar em jejum, mas foi-me indicado não necessitava de estar em jejum, mas que a minha solicitação de Tomografia já havia sido enviada ao centro de imagem e que deveria aguardar o chamado, algo que aconteceu mais de uma hora depois.
O exame em si foi normal e rápido, mas o tempo de espera para o exame chegar as mãos da Doutora foi extremamente longo, algo fora do normal, uma total falta de noção do tempo em que as pessoas, no caso eu, ficaria em espera, e para a chegada do exame as mãos da Doutora demorou bem mais de uma hora, então o que pensei que seria rápido demorou exatamente cinco horas.
Quando o exame chegou foi verificado que não havia nada de errado e que a minha paralisia facial denomina-se apenas como uma paralisia periférica, algo ocasionado por uma friagem ou choque térmico devido a estar em ambientes quentes e depois de imediato em estar em um ambiente frio, ou o contrário, e devido a isso encontro-me agora uma parte do rosto paralisado e com um sorriso pela metade e tomar medicamento, um anti-inflamatório.
O bom nisso tudo é que não foi algo muito mais grave, mas o tempo que fiquei no hospital é realmente e extremamente anormal para quem foi o primeiro a chegar no horário em que cheguei, ficar cinco horas durante todo o processo é realmente fora do normal para um hospital particular e então fico a imaginar como seria a situação se eu resolvesse ir a uma unidade pública, poderia ou não demorar todo este tempo para realização de triagem, ficha, consulta, Tomografia e ida para a casa.
Espero que não haja uma próxima ida ao hospital, porque se houver serei obrigado a optar por outro hospital devido ao tempo total em que fiquei no hospital S.I. nas duas vezes em que foi necessária a minha ida até lá, e como conheço outro em que já frequentei há alguns anos atrás será este pelo qual optarei mesmo sendo mais longe da minha casa do que o S.I., e assim espero que com o tratamento indicado pela Doutora esta situação de paralisia periférica desapareça o mais rápido possível, até porque não aguento mais ver o meu sorriso ficar pela metade, franzir a testa pela metade e fazer um bico pela metade para o Nando Quack Hiper Mega Totosão.

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