Na noite de ontem estava eu a assistir ao programa Domingo Espetacular da Rede Record, e em um determinado momento surgiu a notícia da morte de Maria Cândida Portinari (pesquisei sobre a escrita correta de seu nome, e surgiu como Cândido, Candido, Candida e Cândida, então optei por escrever Cândida) por asfixia durante o banho, um banho praticamente mais do que normal para qualquer jovem mas que infelizmente no caso dela não foi tão normal assim, devido ao aquecedor encontrar-se no banheiro e de ter vazado gás, o monóxido de carbono, um gás letal e totalmente inodoro e que em poucos minutos faz com que uma pessoa perca a consciência e infelizmente vindo a falecer.
Infelizmente esta jovem que morreu, morreu provavelmente por causa de um desconhecimento ou imprudência de quem instalou o aquecedor a gás dentro do banheiro e já vou dizer o porque deste meu ponto de vista.
Enquanto estava no Brasil utilizava chuveiro elétrico, e consequentemente não havia este risco de vazamento de gás, mas tenho uma cunhada que no apartamento onde residia havia aquecimento a gás, mas o aquecedor ficava na área de serviço junto a cozinha, um local totalmente arejado e consequentemente sem colocar em risco a sua família a cada banho tomado.
Estando em Portugal pude conhecer melhor o funcionamento do aquecedor a gás, e em um apartamento onde residi em Coimbra, foi instalado o aquecedor a gás natural na cozinha, uma cozinha ampla e arejada, com um cano de saída do gás e dos detritos direcionado a rua, e com uma entrada e saída de ar instalada na parede da cozinha para caso de vazamento.
No atual apartamento onde resido, a instalação do gás natural foi realizada por três pessoas, sendo uma delas um perito que possuía um medidor de gás manual para verificar se no ambiente onde encontra-se instalado havia uma grande concentração de gás quando o mesmo estava em funcionamento e quando ambiente encontrava-se fechado, sendo que através das pequenas aberturas que a porta que vai da cozinha para a varanda possuem, ficou constatado que a ventilação no local é realmente suficiente para possuir um aquecedor em pleno funcionamento, sem problemas e sem perigo para a minha família.
Mas afinal, onde quero chegar com esta explicação? Bem, a resposta é simples. Possuir um aquecedor dentro de um banheiro é praticamente assinar uma sentença de morte, porque é bem simples pensarmos que durante o Verão, com dias de calor, um banho tomado terá a presença de uma janela aberta, ao contrário dos dias de Inverno, dias de frio, onde qualquer pessoa normal fechará uma janela para evitar a circulação de ar frio durante o banho, e provavelmente a jovem Maria Cândida Portinari pensou desta maneira igual a milhares e milhares de pessoas, em uma noite fria ao tomar um banho fechou a janela para evitar uma friagem e consequentemente o inicio de uma gripe ou resfriado.
Quem instalou o aquecedor no banheiro não imaginou que este tipo de acidente poderia ocorrer? Não sei responder, mas quem é profissional sabe muito bem que em caso de vazamento o aquecedor deverá estar em um ambiente arejado, e em um banheiro com janelas fechadas devido ao frio não há circulação de ar, e devido a esta situação uma bela jovem faleceu.
Não sou técnico e nem profissional do ramo de instalação de aquecedores a gás, mas pelo pouco que pude presenciar nas instalações de aquecedores aqui em Portugal posso pensar que a empresa que realizou a instalação do aquecedor no banheiro foi negligente, e infelizmente devido a esta negligência uma jovem veio a falecer.
Espero que neste momento de dor e de perda a família possa seguir em frente, firme e forte, e que Deus possa confortar os amigos e parentes neste período de transição e de dor, e que a jovem Maria Cândida Portinari possa descansar em paz.
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