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terça-feira, 19 de março de 2013

O "coice" alimentar na União Europeia - Parte II.

Para quem acompanha o meu querido Blog, em um texto anterior indiquei sobre a situação agravante do comércio de carnes em diversos pontos da Europa, sendo que na embalagem indicava apenas carne de vaca mas em sua composição continha carne de cavalo, e me lembro bem que havia indicado que o pior ainda estava por vir e realmente veio, mesmo que atualmente não há tantas notícias sobre os escândalos alimentícios, e chega a ser estranho, já que tenho em mente que a situação não acabou e apenas piorou e as autoridades estão a esconder algo pior do que irei indicar aos meus queridos leitores e visitantes através deste mais novo texto do meu querido Blog.
Infelizmente terei de indicar uma rede de lojas da Europa para que todos possam saber dos produtos que possuíam não apenas carne de cavalo, mas algo bem pior do que muitos poderiam imaginar, e isso faz-me lembrar de algo que aconteceu há alguns anos atrás, onde foi detectado leite contaminado da China na fabricação de um chocolate muito imponente e caro comercializado na Europa, e que após um pequeno estardalhaço a situação caiu no esquecimento.
Para os que conhecem a rede lojas IKEA, estas lojas vendem móveis e outros objetos para o lar, escritório e jardim, mas também há um pequeno espaço que comercializa alimentos, salgados e doces, tudo que indica de origem Sueca (por se tratar de ser uma loja de origem Sueca), mas a sua fabricação não é propriamente dita na Suécia, e por isso ocorreu casos interessantes em alguns países da Europa e fora dela.
Durante uma inspeção, foi encontrado em alguns produtos comercializados pelo IKEA, doces com chocolate, vestígios de fezes, onde provavelmente milhares de pessoas ingeriram estes doces com fezes na China, e então quando souberam da situação os produtos foram retirados dos locais de venda, mas penso que provavelmente já era tarde, mas não é somente na China que houve esta situação através de protudos comercializados pelo IKEA.
Houve outra situação, referente a comercialização de sopas pelo IKEA na Bélgica, onde após análise minuciosa foram encontrados vestígios de urina nas sopas comercializadas e novamente os produtos foram retirados das lojas, mas como a Bélgica é um país frio, penso que muitos ingeriram esta sopa com urina bem quentinha e que infelizmente nem presenciaram e nem notaram a presença de urina.
Mas a situação sobre problemas com alimentos comercializados não se resumem apenas ao IKEA, porque este provavelmente não fazia uma fiscalização eficaz ao seu fornecedor, sendo que as carnes (no caso de almondegas) continham carne de cavalo na sua elaboração e devido a isso realizaram a retirada do mercado de suas salsichas de hot-dog até que uma investigação apontasse se nelas haviam ou não resíduos de carne de cavalo, o que realmente não ocorreu, a salsicha do mesmo fornecedor não possui carne de cavalo na sua elaboração e voltaram a serem comercializadas.
Mas o problema não terminou, porque com todas as denúncias envolvendo problemas nas confecções de alimentos para comercialização na União Europeia, houve a divulgação de uma investigação que em Portugal haviam empresas que comercializavam alimentos para bebês e crianças até os 3 anos de idade com um teor acima do normal de pesticidas durante o ano de 2010, acima do limite estabelecido por lei pela própria União Europeia, então provavelmente algumas crianças ingeriram algum tipo de alimento com um teor acima do normal de pesticida no alimento.
Com apenas a indicação de um problema de carne de cavalo misturada a carne de bovina surgiram outros problemas que provavelmente pouca gente saberia, e isso mostra a ineficácia da fiscalização por parte de alguns integrantes da União Europeia, esta mesma União que prega o isolamento e a recessão de alguns países, mas que não consegue olhar para o que está ao redor no que se refere a alimentos comercializados em grandes e pequenos estabelecimentos.
É mesmo preocupante continuarmos a presenciar produtos comercializados nos mercados e em outros lugares com apenas a indicação de que é produzido ou fabricado na União Europeia sem conter outras informações adicionais, e se estes produtos continuam a serem comercializados é porque alguma coisa há de errado desde o produtor até o cliente final, porque provavelmente não há fiscalização e não havendo fiscalização muitos compram um produto sem saberem o que realmente ingerem.
Pesticidas em alimentos para crianças (provavelmente porque há crianças que são verdadeiras "pestes", me desculpem pela piada), fezes em doces e em sopas, mas penso que ainda não acabou, se a ponta do iceberg era apenas a carne de cavalo no meio de carnes bovinas, esta nova situação não significa o fim do iceberg, significa apenas o meio, porque acho que ainda há muita coisa pior que ainda não veio a tona, e que para isso deveremos nos preparar para um escândalo ainda maior e pior em relação aos alimentos comercializados na União Europeia.

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