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domingo, 21 de outubro de 2012

Há um ano, "bate-volta" Leça-Lisboa-Leça.

O título deste mais novo texto do meu querido Blog reflete um "bate-volta" (como dizemos na minha querida e amada Sampa) que realizei há um ano atrás, foi o melhor "bate-volta" da minha vida, porque saí da minha casa em Leça da Palmeira (Cidade do Grande Porto, mas em Portugal é Freguesia) para me deslocar até o Aeroporto de Lisboa para buscar a minha querida e amada Mamãe.
Há um ano eu saía de casa de manhã, por volta das 9:20 para percorrer 300 quilômetros para o Sul de Portugal em direção a Lisboa em busca da minha Mamãe que não a via por alguns anos, praticamente cinco anos após a minha saída do Brasil em busca de uma vida melhor, mas que fundo se transformou em uma vida diferente, muito diferente em relação a que eu possuía na minha Sampa.
Fazer um "bate-volta" sozinho é muito interessante, na ida o sono não pegou, nem o cansaço, me lembro como se fosse hoje eu a conduzir solitário pela A1 (ligação principal entre Porto-Lisboa e vice-versa) a ouvir música com um pacote de batatas e uma garrafa de Coca-Cola para afugentar o sono que pudesse possuir o meu corpo, mas isso não ocorreu e não precisei consumir o refrigerante durante a ida, sendo que foi bem sossegada a minha viagem durante todo percurso.
Após três horas de condução cheguei ao Aeroporto de Lisboa, um pouco cansado e cheio de ansiedade em poder rever a minha Mamãe após tantos anos longe, sendo que desta vez seria ainda mais especial porque temos em casa o seu neto mais velho, o Baby Blu Hiper Mega Totosão que atualmente está ainda mais "sapeca levado da breca". Ao rever a minha Mamãe fomos as lágrimas, reparou que eu tinha engordado e após abraços e beijos já estava na hora de realizarmos o caminho de volta, o caminho Lisboa-Leça, sentindo Norte de Portugal e mais três horas de condução, sendo que seria uma condução melhor por possuir a minha Mamãe ao lado.
Há um ano realizei este "bate-volta", cansativo, não oriento as pessoas a realizarem este tipo de viagem em apenas um dia sem descanso, porque no percurso da ida o corpo não pode sentir tanto, mas na volta é que o corpo começa a dar sinais de cansaço, e quando ocorre um período de cansaço é quando os reflexos se tornam mais lentos e assim podendo ocasionar algum acidente. Graças a Deus correu tudo bem, após mais de seis horas a conduzir chegamos em casa, eu cansado e a minha Mamãe maravilhada com as paisagens durante o trajeto todo.
Espero que mais brevemente possível eu possa me dirigir novamente ao Aeroporto, seja qual for, para ir buscar a minha Mamãe, porque há um ano eu começava a matar a saudade, esta que desapareceu durante os três meses que ela esteve ao meu lado, e que a partir do minuto seguinte a que a deixei no Aeroporto do Porto voltou ainda mais forte, e se não der para eu ir buscá-la que seja ela a me buscar no Aeroporto, no Aeroporto de Guarulhos, e que seja em um futuro próximo, bem próximo.

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