Como muitos sabem, a austeridade está
a reinar em diversos países na Europa, sendo que os países que
pediram ajuda financeira a Troika e a FMI são obrigados a seguirem a
risca as determinações destas duas entidades, mas o melhor nisso
tudo é verificar que a cartilha deles, principalmente a cartilha do
FMI não ajudou em nada os países em dificuldades.
O FMI deveria significar “Fundo
Monetário Individual”, porque parece que a ajuda financeira
prestada por eles servem apenas para ajudá-los e não para ajudar os
países em dificuldades. O mais interessante nisso tudo é vermos que
a ajuda e a cartilha imposta para alguns países não foram as mais
corretas, e o tiro certeiro do FMI acabou por sair pela culatra, e
assim após mortes e manifestações de repúdio total contra esta
entidade em Portugal, Espanha e Grécia eles resolveram por assumirem
que estão errados, principalmente no caso da Grécia.
Há um ditado que diz: “Deus escreve
certo por linhas tortas”, mas no caso do FMI o ditado deveria ser o
seguinte: “FMI escreve torto por linhas certas”, porque não é
possível que uma entidade que possui um respeito enorme em todo
Mundo possa agir de maneiras incorretas a colocarem países na
recessão e milhares de vidas em risco sem pensarem no futuro de uma
austeridade que não leva a lugar nenhum.
A declaração do FMI em dizer que não
esperava que a Grécia chegasse na situação em que encontra-se
atualmente caiu mal perante os outros países que encontra-se na
austeridade imposta pelo FMI e pela Troika, porque se assumem o erro
de um programa econômico ridículo é porque a coisa deveria ter
sido pensada melhor antes de sua imposição, e ao assumir o erro
após tanto tempo percebem que a austeridade não leva a lado nenhum
mas mesmo assim ainda ficam a pensar que foi o melhor caminho e que a
crise atual da Grécia e de outros países não era para acontecer,
não era o planejado pelos diplomados Senhores engravatados que
pensam que sabem muita coisa sobre economia mas que já provaram que
não sabem porra nenhuma.
Ao implantar o estilo de pensar do FMI,
os países em ajuda externa deixam de possuírem uma certa autonomia
para tomar decisões importantes para um possível crescimento do
país, e toda vez que pensam em tomar medidas construtivas para
alterar a situação de uma austeridade que coloca o país na fossa
têm que entrar em contato com o FMI e a Troika para uma aprovação
das medidas, e ao realizarem este procedimento é porque encontram-se
transformados em cordeirinhos das entidades externas que
emprestaram-lhes dinheiro.
A atual situação dos países que
possuem a austeridade implantada e imposta pelo FMI e pela Troika
mostra bem que o intuito por trás de toda a austeridade é a de
deixarem os países a mercê destas duas entidades economicamente,
porque é através do dinheiro emprestado que os países se tornam
“funcionários” delas, a fazerem o que lhes impõe, a seguirem
uma cartilha a custa de muito desempregado, recessão, pobreza e
fome, e assim o tiro certeiro do FMI está a dar certo, que é o de
poder mandar e desmandar em alguns países importantes da Europa e
que são estrategicamente importantes para algo mais que deverá
estar por trás de toda a austeridade implantada e imposta pelos
Senhores engravatados do FMI.
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