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sexta-feira, 6 de julho de 2012

A política de empobrecimento de Portugal.

Há alguns textos atrás indiquei em um texto a situação que Portugal está a passar devido ao acordo do Governo de Portugal com o FMI e a Troika, mas também com muita influência da Chanceler Alemã Angela Merkel, onde este acordo até o momento não está conseguindo alterar em nada o abismo em que Portugal está a ser jogado, e a tendência é a de piorar com o passar do tempo.
Nesta semana a notícia mais interessante que se ouviu foi que o Tribunal Constitucional indicou que a medida do Governo em que cortar os salários de férias e o 13º (subsídio de Natal por aqui) para todos os funcionários públicos (não os políticos) foi considerada inconstitucional pela falta de equidade e que a medida deveria ter sido imposta a todos os trabalhadores, sejam públicos e privados, e deverá ser devolvido aos funcionários públicos no ano que vem. O mais estranho nisso tudo é que um Tribunal indicou que deverá ser devolvido no ano que vem, e não neste ano onde os funcionários já tiveram o não recebimento do salário de férias e não terão o subsídio de Natal no final de ano.
Mas a política de empobrecimento de Portugal não está apenas nesta situação que ainda não ficou resolvida por completa, porque o Governo já tem ordens de alguns "seres" importantes e imponentes da Europa para que o dinheiro que não será retirado em favor do Governo seja compensado de outra maneira, e é aí que aparecem alguns pensamentos de alguns políticos e economistas de "merda" que não conseguem fazer o que seria o mais correto, cortar nas despesas dos políticos.
O Governo está empobrecendo o país de uma tal maneira que daqui a pouco serão poucos os que terão condições para se alimentarem, para pagarem as contas de água, luz e gás, essenciais para todo o ser humano, mas pelo jeito os políticos não são seres tão humanos, são apenas "seres", e neste quesito podemos englobar alguns economistas que parecem estar ganhando uma boa fatia de dinheiro do Governo para realizarem algumas declarações absurdas em jornais na televisão.
Não é possível que haja economistas que fechem os olhos para a real situação do país em um momento como este, onde aparecem em jornais sugerindo que o melhor a fazer agora que não haverá o corte de dois salários de funcionários públicos é aumentarem a carga tributárias nos salários de férias e de Natal de todos os trabalhadores da função pública e privada. Aonde estes "pseudo-economistas" tiraram o curso, ou melhor foram diplomados? Bem, melhor não tocar neste assunto porque serei obrigado a escrever sobre um Primeiro Ministro e um Ministro que não precisaram estudar igualmente a muitos que conheço por este mundo afora.
Aumentar o imposto sobre o salário de todos os trabalhadores está sendo cogitado por políticos e economistas, mas o mais interessante é que nenhum economista sugeriu que os políticos tivessem uma parte de seus salários retirados, ou uma parte de suas regalias descontadas, parece que estes "seres" são intocáveis ao ponto de não realizarem nenhum esforço para que os que realmente trabalham e movimentam a economia do país não sofram mais e mais com cortes salariais.
Infelizmente os políticos de Portugal estão trabalhando para que uma boa parte da população se tornem ainda mais pobres, sem condições de sobrevivência no dia-a-dia. É impossível não pensar que daqui a alguns meses muitos que já planejaram sobre onde gastarem o 13º salário ficarão sem ele, onde muitos que pensam em pagar dívidas ou em apenas possuir um Natal de qualidade não o terão devido a um Governo que só sabe retirar do bolso alheio, mas que não é capaz de reavaliar contratos para diminuir a própria despesa.
Ao ver políticos e economistas a falarem a mesma língua não fica difícil de perceber o porque do empobrecimento de Portugal em relação aos outros países, porque a cada momento em que aumentam impostos e consequentemente retira o poder de compra da população a economia retrai, e se retrai aumenta o desemprego e também diminui a arrecadação do Governo, e isso já foi constatado com o último aumento de impostos, onde no final das contas não houve aumento na arrecadação, mas se todos com o mesmo pensamento andam de mãos dadas, infelizmente o povo irá sofrer as consequências, e o pior, com o empobrecimento poderá haver algum tipo de revolta que não será nem um pouco amistosa.
Se não pensarmos em mudar esta situação, algo de muito mal poderá acontecer, e assim o futuro de um belo país ficará nas mãos de uma Guerra Civil, que ainda não foi anunciada mas que provavelmente já estará sendo pensada por muitos que já não possuem paciência com o que estão a fazer com quem realmente não fez por merecer toda esta situação.

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