Este novo texto poderá ser algo que muitos poderão refletir e se possível tentar mudar e melhorar alguns atos que ajudarão em muito as futuras gerações, mas de uma coisa é certa, quando se é adulto conseguimos destruir tudo o que há de bom a nossa volta, não perdoamos nada, sempre estragamos as coisas boas sem pensarmos sobre o que é certo e errado, e infelizmente deixamos de respeitar que está ao nosso lado.
Ontem (já que aqui em Portugal já é Domingo) estava no mercado com o Baby Blu Hiper Mega Totosão e vi o quanto é lindo e emocionante ver a felicidade de uma criança com tão pouco, e que quando somos adultos o pouco já não presta para nada porque sempre estamos querendo mais. Ao andarmos pela sessão dos livros chegamos a parte dos livros infantis e ao visualizar um livro de um personagem de um desenho animado de um canal infantil, o Baby Blu Hiper Mega Totosão soltou um "óóóóóóóóóóó" de felicidade tão lindo e natural que cheguei a me emocionar, emoção por ver uma reação tão espontânea, natural e ingênua, e por também não ter condições de comprar o livro de histórias que o encheu de felicidade naquele instante dentro do mercado.
Mas ao ver a felicidade do Baby Blu Hiper Mega Totosão com tão pouco me fez repensar no quanto nós adultos somos egoístas, insensatos, mau caráter, invejosos, gananciosos, pilantras e algo mais que não me lembro agora. Somos destruídores de um Mundo belo e com uma grande riqueza, somos destruídores de sonhos que na infância nos faziam felizes mas que quando adultos jogamos para longe em busca do melhor somente para nós mesmos.
Quando me deparei na simplicidade do ato do Baby Blu Hiper Mega Totosão me fez pensar no que realmente estamos a fazer de bom quando crescemos, o que realmente valerá a pena ou não fazer para que os atos mais simples e naturais possam ser valorizados novamente, algo como um sorriso e um brilho no olhar de uma criança.
Quando adultos o que nos fazem sorrir e brilhar os olhos é um aumento de salário, um sapato novo de marca, um carro novo, um celular novo, um inimigo levar uma rasteira da vida, uma televisão nova, um computador novo, e assim nos esquecemos de alguns valores simples que na nossa infância nos enchiam os olhos com um brilho inigualável.
Atualmente o Mundo pede socorro devido a nós adultos estarmos destruíndo tudo o que há de bom e do melhor, quando somos crianças nos ensinam a plantar árvores, a respeitar e ajudar o próximo, e a não sujarem as ruas, atitudes que quando crescemos já não fazemos mais, mas não é por falta de tempo e sim por sermos egoístas, perdemos a vontade de ajudar e de respeitar o próximo, desvalorizamos as pequenas coisas da vida que possuem um alto valor agregado, deixamos de plantar árvores para quando adultos decepá-las sem pensar no mal que nos fará, jogamos lixo nas ruas sem a preocupação de que toda a imundice que realizamos estará poluindo rios e mares, e consequentemente deixando muitos que depende deles para o sustento da família comecem a passar por dificuldades.
Estando na fase adulta agimos como hipócritas, porque tentamos ensinar uma lição de vida aos nossos filhos que nós adultos não seguimos, e quando não a seguimos e nossos filhos vão crescendo, consequentemente vão esquecendo a lição dada no inicio da vida e agindo como os pais, adultos egoístas, adultos destruídores, adultos sem respeito, adultos inconsequentes, adultos stressados, adultos com muita coisa a fazer na vida adulta mas sem se preocupar com o que se passa ao redor, e até mesmo sem perceber o quanto algo de bonito e interessante poderá fazer-nos sorrir com muita simplicidade e muita naturalidade.
Fica uma lição para quem tem filhos pequenos, vejam o quanto a simplicidade e alguns pequenos atos e itens o fazem felizes, o quanto pequenas coisas praticamente sem valor algum para nós adultos o fazem felizes, o quanto a despreocupação de estar na infância o fazem felizes, vejam o quanto os pequenos atos de nós adultos possam o fazer infelizes e o principal, vejam o quanto nós adultos estamos a destruir gradualmente a beleza, a naturalidade, a inocência, a valorização das pequenas coisas que a infância jamais voltará a nos trazer.
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