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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Quer se formar??? Não estude, apenas trabalhe.

Atualmente em Portugal há uma situação que está intrigando a muitos e que realmente merece muita atenção não só da imprensa mas também de toda a população, principalmente dos estudantes universitários, que após a situação que irei escrever a seguir poderão ser designados como "universiotários".
Há em Portugal um Ministro, o Ministro Adjunto cujo o nome é Miguel Relvas, este que através da sua experiência profissional conseguiu em bem menos tempo do que os milhares de estudantes "universiotários" concluir um curso universitário em uma universidade em Portugal, a Universidade Lusófona, onde o curso de Ciências Políticas e Relações Internacionais possui uma duração de três anos, e o singelo Ministro conseguiu realizá-lo em apenas um ano e pagando bem menos do que os demais estudantes que a frequentam.
O que este Ministro realizou foi algo que possui um abrigo da lei em Portugal, mas há muitos que estudam para conseguir um trabalho melhor, e este conseguiu um trabalho melhor sem estudar, apenas com a experiência profissional que possui, então é bem mais prático trabalhar durante anos e quando realmente sentir a necessidade de se formarem bastam baterem nas portas de algumas Universidades e solicitarem uma análise não muito profunda da experiência profissional que sairá com o diploma na mão.
Pensando nos milhares de estudantes "universiotários" que Portugal possui, é realmente triste perceber que há um político de alto escalão do Governo que não consegue explicar realmente o que se passou na verdade para conseguir um diploma universitário em apenas um ano sendo que para consegui-lo deveria estudar três anos consecutivos, pior ainda é pensar que há uma entidade estudantil que provavelmente ficará com uma mancha negra na sua credibilidade devido a falta de informação sofre a formação universitária de um Ministro que mal consegue se explicar.
Há alguns anos atrás há houve uma formação universitária envolvendo um Primeiro Ministro, o José Sócrates, este que conseguiu se tornar Engenheiro através de um "trambique" envolvendo a falta de disciplinas e com professores repetidos durante o percurso acadêmico antes de se tornar Primeiro Ministro, mas há algo que fede no mundo político de Portugal, e todo este fedor deveria ser investigado para o bem de quem realmente estuda pensando em um futuro melhor.
No Brasil, eu não me lembro de algo semelhante, mas há algo mais interessante, onde as pessoas podem adquirir um diploma mediante o pagamento de uma enorme quantia, e em relação as universidades particulares (privadas) caso seja necessário passar de ano ou de semestre quando não consegue as notas necessárias é avaliado o pagamento em dia e assim o aluno acaba por não ser reprovado em determinada matéria.
Mas o principal disso tudo é realmente pensar se valerá a pena estudar alguns anos em uma universidade para posteriormente não conseguir trabalho, poderemos pensar que se há uma pessoa que viaja muito por muitos países e que após alguns anos quer ser formar, basta bater a porta de uma universidade e solicitar o diploma do curso de Turismo. Se há uma pessoa que trabalha como gerente de loja, ou supervisor de uma rede de lojas mas que haja um gerenciamento de muitas pessoas sem possuir uma formação superior, basta bater a porta de uma universidade que conseguirá um diploma de Gestor (Administração no Brasil). Se no Brasil há inúmeras pessoas que conseguem construir casas em barrancos, em beira de rios e em lugares de difícil acesso e locomoção, é simples, venha para Portugal e prove a sua experiência na construção que conseguirá um diploma de Engenheiro ou até mesmo de Arquiteto.
Infelizmente é duro pensar que há uma brecha onde pessoas que possam provar uma determinada experiência profissional consigam uma formação universitária sem precisar frequentarem aulas teóricas e práticas, colocando de lado todo o esforço de pessoas que necessitam de uma formação superior para conquistarem uma melhor posição no mercado de trabalho, infelizmente há esta brecha, e que se não for realmente fechada chegará a um ponto onde todos que possuem um determinado poder na política de Portugal poderão utilizá-la, onde sem realmente muito esforço conquistarão uma posição melhor em um Governo que não necessita de fiscalização porque impõem a todos um determinado poder e uma falsa moral para que todos se calem diante dos fatos sem precedentes e sem explicação.

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