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quarta-feira, 16 de maio de 2012

A Má Vontade e a Má Gestão.

Atualmente a crise está instalada e muito forte em Portugal e em outros países da Europa, há também um grande número de desempregados tanto em Portugal como em outros países e há algo mais que poucos percebem, ou se não percebem, mas que não aparece nas estatísticas da crise instalada e grave no país que é a má vontade de muitos empregados em trabalharem ou em virem algo que esteja em desacordo com o que realmente queira e a má gestão de muitos administradores de empresas.
Na atual situação do país, muitos funcionários não percebem que a cada mau atendimento realizado perde-se um cliente, ao perder um cliente a empresa perde um pouco de suas vendas, e ao perderem vendas ocasionalmente perde parte de seu lucro, e ao final de todo este processo inicia-se o processo de despedimento de alguns funcionários. Mas porque estou a dizer isso? É simples responder. Eu e a minha esposa resolvemos por plantar algumas coisinhas na varanda de casa e fomos até uma loja de jardinagem na região da Maia (cidade ao Norte de Portugal) na semana passada. Lá fomos atendidos, e infelizmente, mal atendidos, mas não houve um mau atendimento em relação a não prestação das informações, mas houve um mau atendimento em relação a simpatia dos funcionários e o auxílio a aquisição dos produtos. Há dois dias atrás resolvemos realizar a devolução de alguns objetos adquiridos nesta loja, e para o nosso espanto novamente não foram simpáticos, e devido a esta situação não iremos mais a esta loja, porque as pessoas desta loja e de outras devem perceber que atualmente o que realmente vale não é vender por vender e sim em tentar fidelizar o cliente com um atendimento de qualidade para fazer com que os clientes voltem a frequentarem determinadas lojas. Mas infelizmente a má vontade de alguns funcionários é bem visível em algumas lojas e se muitos funcionários saírem de casa com este pensamento é bem provável que o número de desempregados irá aumentar.
Infelizmente os funcionários de trabalham desta maneira não possuem um gestor que possa orientar a possuírem uma determinada qualidade no atendimento, porque enquanto a loja estiver possuindo um pouco de lucro ao final do mês é porque as coisas andam bem, mas não pensam em melhorarem, porque o comodismo também influenciam algumas pessoas que possuem um determinado poder diante de algumas pessoas.
Mas a má gestão não está apenas neste tipo de situação, porque um caso de extrema má gestão é o do Metro do Porto, sim, aí está uma péssima gestão e até mesmo, se houver, caso de desvio de dinheiro ou de corrupção. Digo isso porque com a introdução de pedágio em algumas rodovias do Norte de Portugal iniciou uma grande afluência no número de pessoas a se deslocarem de casa para o trabalho, de casa para a universidade, e vice-versa em ambos através deste meio de transporte. Consequentemente com o aumento de passageiros o lucro da empresa deveria aumentar, mas não foi isso que aconteceu, e o que aconteceu foi que a dívida da empresa aumentou.
Esta má gestão reflete em muito a imagem de outras empresas, há gestores que se julgam bons gestores sendo que no currículum possuem pouca experiência neste cargo, não chegando a mais de quatro anos em um cargo como gestor, e quem realmente é um bom gestor não precisa pular de "galho em galho", de empresa em empresa a cada três ou quatro anos, quem é bom fica décadas no cargo de gestor e sempre a planejar as coisas com antecedência sem a necessidade dar um "passo maior que a perna".
Se pensarmos nestas duas situações como mal exemplo, poderemos chegar em uma conclusão óbvia e inteligente que é bem simples: Portugal com este tipo de pessoas não chegará muito a frente, não conseguirá uma evolução constante.
A mentalidade destas pessoas têm que mudar, se continuarmos a presenciarmos estas situações é bem possível que o país não conseguirá evoluir, e a não evolução se caracteriza em estagnação e ao estagnar muitas empresas não conseguirão os resultados que desejam, e assim acabam por prejudicar a economia local (onde a empresa encontra-se) e até mesmo a economia do país a depender da grandeza da empresa.
Mas se o mal exemplo inicia-se no Governo, querer que a mentalidade das empresas privadas e de seus funcionários mudem é algo provavelmente que dificilmente acontecerá, e se assim for, o futuro continuará ainda muito obscuro e sem projeção de crescimento profissional e econômico em todo Portugal.

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