Para quem tem um carro em Portugal o dia de Domingo é de passear em família, mas o passeio pode ser para poucos, mas mesmo assim é dia de sair de casa, mesmo que não seja para muito longe, e mesmo se for é bem possível que encontraremos pela frente alguns "pseudo-motoristas" que acham que conduzir um veículo é apenas o ato de sentar junto ao volante, dar a ignição e sair acelerando sem se preocupar com o que está ao seu redor. E hoje foi possível ver algo que realmente é intenso nas estradas portuguesas, que é a imprudência dos motoristas com os seus veículos.
Muitos não entendem que o espaço que você deixa entre o seu veículo e o veículo da frente é uma distância de segurança e não para algum retardado metido a motorista lhe ultrapassar e ocupar o referido espaço, mas o fazem, sem a menor preocupação pondo em causa a segurança do veículo a frente e o seu veículo.
Muitos não entendem para que servem a "varinha mágica" do lado esquerdo meio abaixo do volante que serve para sinalizar antes e depois de uma ultrapassagem, para entrar ou sair de uma faixa, para entrar ou sair de uma via e para estacionar o veículo e sair do local estacionado, porque raramente se vê o "pisca" de alguns veículos funcionarem quando saímos pelas estradas portuguesas.
Hoje saímos em família, fomos realizar uma visita a um senhor na cidade de nascimento da minha querida esposa e rodamos por duas estradas portuguesas, uma boa estrada até a cidade de Amarante denominada IP4 e posteriormente uma estrada nacional (estrada nacional significa que não há pedágio) cheias de curvas que fez lembrar da rodovia Raposo Tavares no meu querido estado de São Paulo. Observamos imprudência na IP4, veículos andando em alta velocidade sem se preocuparem com o espaço para o veículo a sua frente, em caso de uma freada brusca o acidente envolvendo mais veículos não seria evitado. Em quarenta minutos de condução por esta estrada foram inúmeras as vezes que vimos ultrapassagens sem sinalização e inúmeros motoristas a conduzirem sem se preocuparem com uma distância mínima de segurança.
Chegamos a residência do senhor que fomos visitá-lo, nos esperava um almoço interessante e já me ofereceram vinho e cerveja, indiquei que não beberia devido estar conduzindo, mas após almoçar bebi um taça de vinho porque ainda tínhamos algumas horas a resolver uma situação no local. Ao voltarmos a casa nos foi oferecido um lanche e em seguida o senhor e a sua esposa me ofereceu novamente cerveja e vinho, como já estava praticamente na hora de sairmos recusei a oferta e foi quando fui abordado por ambos que disseram que uma cerveja ou um vinho não haveria mal algum. Bem, foi um belo exemplo um casal já com uma certa idade para o aumento dos casos de imprudência nas estradas, e infelizmente há muitos que pensam da maneira que este casal pensa.
Na volta o número de motoristas imprudentes aumentaram, já que na estrada nacional foi possível verificar alguns atos que poderiam ocasionar acidentes graves, como um veículo parado na faixa da direita sem sinalização alguma, já que no trecho não havia acostamento, e logo em seguida um "pseudo-motorista" foi nos ultrapassar como se estivesse em um carro de F1, encostou ao máximo o seu veículo no meu e ao ultrapassar foi praticamente tirando tinta do retrovisor esquerdo do meu "poçante".
Mas o pior ainda estava por vir, mas já no IP4, foi quando começamos a verificar congestionamento no inicio de uma subida com uma curva para esquerda, e foi quando avistamos um veículo com as "4 patas" para o alto praticamente ocupando duas faixas de rodagem, e mais adiante o outro veículo envolvido no acidente apenas com um grande amassado na parte frontal. Não sei dizer se houve vítimas mortais e feridos, já que ao passarmos pelo local já não haviam ambulâncias e nem polícia, o que foi totalmente ridículo, já que em uma estrada com pedágio deveria haver pelo menos uma sinalização mais eficiente algo que não havia.
Infelizmente a imprudência é alta em relação aos motoristas, muitos não pensam que o ato de conduzir envolvem os ocupantes do veículo e quem está ao nosso redor, temos que conduzir por nós e pelos outros, temos de sinalizar, há motoristas que conduzem embriagados, há motoristas que não sinalizam e que conseguem conduzir sem mesmo ter um retrovisor direito porque encontra-se quebrado, não respeitam as distância mínima de segurança, fazem conversões sem se preocuparem com a segurança de todos, e no final, há os alunos de auto-escola que só pensam em tirarem a carta, mas não se preocupam em aprenderem a conduzir.
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