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domingo, 18 de março de 2012

E foi dada a largada...

Como muitos já devem saber neste final de semana iniciou-se a temporada 2012 de F1 com o Grande Prêmio da Austrália, este esporte que já não possui nada de esporte vai rodar diversos circuitos em diversos países.
Quem possui uma certa idade como eu, nascido no final dos anos setenta e que aproveitou para admirar pilotos como Mansel, Piquet, Senna, Berger e Prost até meados dos anos noventa sabe bem que ultimamente só entra para pilotar um F1 quem paga, e isso faz com que a competição se torne monótona.
Naquela época podiam realizar-se ultrapassagens verdadeiras, dignas de uma corrida competitiva, os pilotos eram mesmo bons, não era necessário pagar e arranjar patrocínios para poder guiar um carro e valia a pena ficar acordado de madrugada na época quando morava no Brasil para assistir a inúmeros encontros e brigas entre Mansel e Senna, entre Piquet e Mansel, entre Senna e Piquet e o maior de todos, penso eu, entre Prost e Senna.
Estes pilotos na maioria das vezes não possuíam os melhores carros, mas mesmo assim ganhavam corridas no braço, algo que hoje em dia já não é possível ver. Também já não é possível ver os grandes "rachas" entre os pilotos, as punições já não deixam a F1 ser como era antes, já não se pode fechar a "porta" para o adversário entre outras que empobrecem o espírito de corrida disputada que a F1 possuía.
Um dos remanescentes da época dourada da F1, até meados do final dos anos noventa e que ainda corre através da equipe Mercedes é o alemão Michael Schumacher, este que participou de inúmeras corridas, sendo até o principal rival de Ayrton Senna antes de sua morte teve o seu grandioso momento na equipe Ferrari, mas já quando a F1 não emocionava tanto. Agora já prestes de se aposentar ainda pilota um F1 mas provavelmente sem ambições. Outro que perdeu um lugar por não possuir um patrocínio digno foi o brasileiro Rubens Barrichello, e com um convite de um grande amigo optou por ir para a Fórmula Indy, onde provavelmente se houvesse mais divulgação seria com certeza a maior competição de carros do mundo.
Bem, mas a F1 está aí, chegou para ficar até o dia 25 de Novembro com o GP do Brasil, e que provavelmente chegará a esta última corrida já com um campeão, que se depender de muitos será o mesmo do ano passado, o alemão Sebastian Vettel.
Então é fácil dizer o quanto faz falta um mundial de F1 como era antigamente, onde não sabíamos quem seria o campeão até o término do campeonato devido aos grandes pilotos que corriam.

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