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segunda-feira, 12 de março de 2012

O português sacrificado.

Esse é um assunto delicado, falar de algo tão importante é praticamente pensar nas consequências sem sequer valorizá-las, mas vamos que vamos, porque o coitado do português está sendo morto aos poucos e assim vai continuar.
Com a chegada da telefonia móvel, muita coisa mudou, o que era antes utilizado apenas para ligações, agora é utilizado para postar mensagens e trocar as famosas "SMS", mas até as "SMS" que ainda são o carro chefe já está ficando para trás para os "posts" na redes sociais.
A primeira tentativa de assassinato do português aconteceu com as "SMS", quem as recebem ou as enviam não tem muita vontade ou força para escrever corretamente, certamente porque os caracteres são contados e ao passar de um certo número a cobrança aumenta, mas no final das contas é como estivéssemos a decifrar um dialeto de milhões de anos atrás.
E o massacre continuou, não bastava apenas ser através de "SMS", mas tinha que continuar através das redes sociais e de grandes sites de informação.
Para quem possui contas em Orkut, Twitter e Facebook é como estar no meio de um genocídio sem saída, é óbvio que há na internet uma certa linguagem diferenciada, mas coitado do português, ele não merece ser tão sacrificado deste jeito. Como é possível ver pessoas estudadas a cometer tantos erros? Bem, é difícil de explicar, fica no ar uma certa indignação sobre o valor real das escolas do país, tanto no Brasil como em Portugal. Estes erros significam que não há valorização da língua em si por parte de quem deveria aprender, e quem ensina sabe que o esforço é em vão.
Mas em relação a sites, o que me parece é que os erros são ainda piores, como passam informações a uma grande parte da população é difícil acreditar que sites como Globo.com e Yahoo fazem igual, e assim verificamos que há inúmeros erros. No final, o assassinato do português continua.
Nas reportagens destes sites acima citados sempre há um espaço para comentários, então é aí que a "porca torce o rabo". É inacreditável ver o que fazem com o coitado, a língua é como se fosse algo fútil, algo que não vale a pena aprender, porque se as pessoas que lêem sabem muito bem o que está escrito e compreende bem, então se esforçar para escrever corretamente é algo vago sem valorização de quem escreve.
Poderia escrever mais, mas tenho medo de cometer alguns erros e assim quem lê poderá me crucificar, mas pensando bem, se quem ler entender e compreender o que escrevi o meu erro passará despercebido.
"O pobrema nu finau, é di todus nois"

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