Neste Blog poderá encontrar algo diferente para ler, uma nova perspectiva sob um novo olhar de quem inicia na árdua tarefa de escrever o que pensa.

terça-feira, 13 de março de 2012

A Troika e o FMI eram mesmo precisos?

A crise anda pegando feio alguns países da Europa, mas até agora o que se viu com as medidas do FMI e da Troika é que não houve nenhum tipo de crescimento nas economias onde estes dois elementos fizeram impor os seus mandamentos. Mas se Portugal precisava tanto de dinheiro, será que necessário pedir esta ajuda externa? Bem, havia um meio básico de garantir uma boa entrada de dinheiro nos cofres públicos, e esta maneira básica é a multa de trânsito.
No país existe a indústria da multa, onde por qualquer coisa que faça de errado aparece uma multa, mas parece que por aqui não é bem, e seria uma boa iniciativa se esta "indústria da multa" resolvesse aparecer por aqui.
Basta rodarmos poucos metros para vermos a impunidade "comer solta" nas vias lusitanas. Os "pseudo-motoristas" fazem o que querem no trânsito, falar ao telefone é o que mais se vê por aqui, em seguida há os que não sabem realmente interpretar uma sinalização, basta verificar o quanto de veículos que estão estacionados em locais proibidos. Além destes itens há os motoristas que não percebem que no trânsito devem sinalizar para cada manobra que realizar.
Há os motoristas que nem sentem falta de um item essencial no veículo, como por exemplo, o retrovisor do lado direito, eu mesmo já conheci motoristas que ficaram sem este item, que para eles deveriam ser opcionais, durante alguns meses.
Mas há aqueles que acham ruim quando são multados, para quem sabe conduzir com precaução e segurança verifica que há tentativas de assassinato constantes no trânsito, e que através da impunidade fazem do trânsito português uma arma mortífera.
Sabendo que no ano passado o governo arrecadou por dia €233 mil por dia em multas de trânsito parece ser muito, mas quem anda no dia-a-dia do trânsito português percebe que este valor poderia até ser multiplicado por dez, uma vez que não há respeito as leis, quem conduz deve conduzir para si próprio e para os outros, mas parece não perceber, e assim o faz.
O Governo, se não precisassem dessa ajuda externa bastava aumentar a fiscalização diante dos "pseudo-motoristas", provavelmente se tivesse feito desta maneira, a esta hora o IVA não estaria a 23% em diversos produtos de consumo.
Então, o melhor é alertar o Governo e pedir que façam ajustamentos e uma maior fiscalização, e assim quem sabe até o trânsito possa melhorar em todo Portugal.

Sem comentários:

Enviar um comentário