Bem, para quem tem filhos acho que esta situação se repetiu inúmeras vezes, porque é algo que ainda a ciência não conseguiu explicar, e que sendo assim tentamos compreender e entender da melhor maneira possível.
Como sou um pai a "tempo integral", ou como queiram a "full-time", passo os dias a tentar entender o mecanismo de compreensão da palavra "não" no meu filhote.
Bem, é algo simples dizer "não" a um bebê, mas o complicado é fazê-lo entender o significado do "não" quando sai da minha boca, que parece não ser um "não" como deve ser, ou melhor, parece este "não" é apenas uma abreviação do que ele quer realmente fazer no momento a seguir.
Quando digo "não" é "não", mas parece não fazer muito efeito, provavelmente esta palavra quando entra pelos ouvidos do meu filhote deve ser filtrada e aproveitada apenas a parte que lhe interessa, mas esta parte somente ele poderá dizer, ou melhor, não irá dizer porque trata-se de um segredo de Estado, algo que nem a NASA tem acesso. Mas poderiam fazer um programa no Discovery Channel sobre isso. Mas vamos tentar ver o que realmente deve significar o "não".
Quando digo:
- "Não faça isso".
É a mesma coisa que se eu estivesse estimulando o seu pequeno corpo a realizar aquela tarefa que para ele é sensacional mas que para mim é uma das piores coisas pra se fazer durante o dia, mas ao repetir o "não" parece que faz com que a velocidade de execução daquela tarefa aumenta, fazendo com que o prazer na sua execução seja algo fenomenal e sem qualquer problema.
Parece que quanto mais "não" pior é, como se não fosse nada de interessante o que digo em um determinado momento, mas parece que já encontrei o significado do "não" para o meu filho:
- "Nossa, Acho que te Ouço".
Bem, então depois desta descoberta, vou procurar outra metodologia para apresentar ao meu filhote, e assim quem sabe ele começa a me compreender melhor sem utilizar o pequeno filtro que possui em seu cérebro.
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